segunda-feira, 19 de maio de 2014

Imensurável Valor

De que vale admirar a estrada se prefere a margem do caminho?
De que vale apreciar a verdade se cede ao gosto amargo da ilusão?
De que vale venerar a vida e se inclinar ao caminho da morte?

O preço da luz é refleti-la.
O preço da cruz é carregá-la.
O preço do amanhã é o agora.

Boas intenções podem construir uma linda jornada, mas não o seu fim. Aliás, dizem que a estrada para o inferno é pavimentada exatamente dessas intenções. E qual é a dúvida?! Afinal, tudo o que parece tão gostoso, tão prazeroso, não é o que nos atrai de fato? No entanto, por vezes nos esquecemos da essência que nos faz recuar, que nos eleva ao arrependimento de algum equívoco. Tal essência que nos traz sempre ao mesmo ponto: uma necessidade de mais vida, de mais sabedoria, mais senso de justiça e sanidade.

O fim justifica os meios, logo, somos levados exatamente aonde escolhemos ir. Justificamos nossas incoerências em vão, optando pelo prazer do momento e nos esquecendo que as consequências existem, quer queiramos ou não.

A questão é simples: Se o fim justifica os meios, tudo o que precisamos é ser justificados no meio do caminho, onde quer que nos encontremos. É no meio da história que Deus se encontra. Qualquer caminho pode se tornar o verdadeiro caminho!

Faça um favor a você mesmo e não ande mais nenhum passo se reconhece que está no lugar errado. Admita suas fraquezas e incertezas, e escolha o novo rumo para seguir a partir de agora. Porque não adianta se admirar ou se encantar com a luz do outro, com o exemplo do outro, com a vida do outro, se você não quer essa vida em você.

Qual o valor em reverenciar a Deus à distância, se não preza por viver a vida de Seu filho entregue numa cruz?!

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